Pesquisa
descobre quatro novas esponjas marinhas em Alagoas
Muitos já viram
a beleza do litoral de
Alagoas, mas poucos conhecem a riqueza que existe por baixo de todo esse azul que
encanta os turistas e orgulha os alagoanos. Foi nos recifes de corais de Maceió
que o biólogo Victor Cedro encontrou três novas espécies de esponjas do
mar.
Foram vários
mergulhos desde 2003 com a equipe dos Laboratórios Integrados de Ciências do Mar e Naturais (Labmar) da
Universidade Federal de Alagoas e do Museu Nacional (MN/UFRJ) para encontrar as
esponjas, animais do grupo dos Poríferos, comuns em ambientes aquáticos,
especialmente os marinhos. Os recifes estudados têm cerca de dois metros de
profundidade e as esponjas foram identificadas em locais com pouca iluminação,
onde elas crescem com mais facilidade.
O mestre pelo Programa de Pós-graduação em Diversidade
Biológica e Conservação nos Trópicos (PPG/DiBiCT/UFAL), contou com a orientação
do Dr. Eduardo Hajdu (MN-UFRJ), no Rio de Janeiro, co-autor em todas as
publicações relacionadas aos poríferos de Alagoas.
A primeira espécie nova descrita ainda
durante o mestrado de Cedro é uma homenagem ao povo local: Mycale alagoana,
encontrada nos recifes rasos de Maceió e de Marechal Deodoro. As demais
espécies novas, Rhabderemia meirimensis, Mycale rubra e Plakina coerulea, foram
coletas nos recifes próximos ao núcleo urbano de Maceió, na Ponta do Meirim, em
Ipioca; no Riacho Doce; e na Piscina dos Amores, na praia de Pajuçara. Os
estudos apontam para a preocupação com os impactos causados nestas áreas pelas
atividades humanas, como o despejo de lixo doméstico e o acesso indiscriminado
de turistas e pescadores.
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